quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Maraca é nosso


No segundo tempo levantei do sofá, busquei o manto no quarto e comecei a assistir o jogo em pé, andando, pulando. O Maraca, quase descaracterizado, tava de volta com a velha energia. Há anos ele não se encontrava assim com a sua torcida maior. O time, mermo cheio de limitações, se entregou no jogo,na base da vontade. Mandei uma mensagem pruma porrada de gente: "o time tá merecendo".

O cenário tava perfeito, a história tava desenhada, querendo se confirmar. Se não acontecesse, seria realmente uma pena.

35 minutos do segundo tempo, entra o Leandro Guerreiro. Porra! Não é possível! Um time com pelo menos 3 vascaínos e um botafoguense e a gente não vai ganhar??

42 minutos, finalmente, o gol. Elias coloca a bola no canto, sai correndo em direção à torcida, alucinado, pula a placa de publicidade, se joga de joelhos no chão, leva as mãos pro rosto... e começa a chorar. Foi o primeiro gol dele no maracanã com a maior torcida do mundo.

Aliás, boa parte do time não tinha a real noção do que significa jogar no Mengão. Souberam ontem. Entraram no maracanã lotado vestindo o manto. O maior privilégio que um jogador pode ter. Sentiram a emoção e retribuíram com raça. Jogar no Flamengo, pra eles, nunca mais vai ser a mesma coisa.

Nossos adversários também não sabiam, já há muito tempo, o que significa jogar contra a gente no Maraca. O Flor já tinha lembrado, há algumas semanas. O Cruzeiro lembrou ontem. Depois de ter dominado amplamente o primeiro jogo, e com um time muito mais arrumado que o nosso, o Cruzeiro não resistiu e se encolheu.

E o Maraca, ele próprio ainda deu a sua colaboração. No lance do gol, o Fábio tenta pular, uma placa de grama se descola e ele não consegue o impulso que queria. 

O Maraca é nosso.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sobre a demissão do Jorginho e etc...

Uma teoria. Imagino q o plano sempre tenha sido o de contratar Mano.
Mas o Mano teria endurecido na negociação antes, e aí nossa diretoria, pressionada pelo discurso de endurecimento financeiro em todas as áreas do clube, tb endureceu e contratou o Jorginho. Aproveitou também pra evitar a acusação de que estaria trocando o dorival só pela relação pessoal do Pelaipe com Mano. Mas contratou Jorginho com um contrato com rescisão barata, pra emendar um plano b (ou melhor, o plano a) se não desse certo. Plano A esse que seria um técnico mais caro, preferencialmente Mano ou um outro.
Pois bem. Crônica da morte imaginada, Jorginho não vinha dando certo. E Mano continuou na pista. Quando Mano foi procurar sua turma e começou a anunciar q tava acertando um contrato, e Muricy apareceu tb como opção, a nossa diretoria se viu na situação de ter q escolher entre continuar apostando no Jorginho ou pagar o caro mermo e investir naquele q era o plano A desde o início, ou mesmo em Muricy.
Ou seja, por essa teoria, o determinante da demissão da forma como foi, lá em florianópolis, teria sido mais a possibilidade de encaminhamento profissional do Mano pra outras bandas, ou o mercado de treinadores "crasse A", se é q dá pra chamar assim, que um fundo de poço do trabalho do Jorginho.
Ou seja, por essa teoria, a demissão da forma q ocorreu não faz sentido se não estiver tudo mais ou menos encaminhado.
É a teoria.